A história da bandeira da Itália começa oficialmente em 7 de janeiro de 1797, com sua primeira adoção como bandeira nacional por um estado italiano soberano, a República Cispadana, composta pelos territórios de Bolonha, Ferrara, Módena e Reggio Emilia.
Mas por que essas três cores?
Em 1796 a Itália, atravessada pelos exércitos napoleônicos, a bandeira tricolor italiana foi adotada pela primeira vez como bandeira militar pela Legião Lombard, uma das unidades militares “italianas”, criada na época para apoiar o exército de Napoleão.
O branco e o vermelho, de fato, apareciam no antigo brasão municipal de Milão (cruz vermelha em um campo branco), enquanto o verde eram, desde 1782, os uniformes da Guarda Cívica milanesa.
As mesmas cores, então, foram adotadas também nos estandartes da Legião Italiana, que reunia os soldados das terras da Emília e da Romagna, e provavelmente esse foi o motivo que levou a República Cispadana a confirmá-los em sua própria bandeira.
O tricolor nasceu, portanto, como uma bandeira militar, proposta para distinguir o contingente italiano dentro do exército de Napoleão.
Após a data de 7 de janeiro de 1797, a consideração popular pela bandeira italiana cresceu continuamente, tornando-se um dos mais importantes símbolos do Risorgimento, que culminou em 17 de março de 1861 com a proclamação do Reino da Itália, do qual o tricolor passou a ser a bandeira nacional.
Em 1997, por ocasião do segundo centenário do tricolor, o parlamento proclamou o dia 7 de janeiro “dia da bandeira nacional”.